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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Salvem a professorinha!

Onde já se viu discutir com uma professora PEB I ou nas melhores das hipóteses PEB II sobre o que as crianças podem e não podem ouvir e aprender nas escolas?

Ora que desplante é discordar duma professora que além de ser mãe, ainda se faz madame mimosa com o salário professoral que recebe todos os meses após passar seus dias encarcerada numa sala de aula educando nossos filhos conforme os padrões curriculares atuais que prezam que nossas crianças sejam independentes e autônomas! Onde já se viu!

Não temos o direito de discordar da professora ainda mais quando a mesma crê piamente que a melodia do tirintim tim-tim é mensagem subliminar cristã digna de fazer nossas crianças se tornarem num futuro remoto ou nem tanto em dizimistas do Edir Macedo ou Silas Malafaia!?!

Como podemos duvidar duma professora que nos ensinou que Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa são mera invencionice do regime capitalista e não seres lúdicos que fomentam a imaginação infantil? Como?

Não, não podemos duvidar dessa professora que lendo quadrinhos do Tio Patinhas também evitou que seu rebento fosse batizado em alguma cerimônia cristã por um suposto pedófilo com algum nome de santo como Francisco, Atanásio ou Judas Tadeu como tantas mães subservientes e ignaras fazem com seus filhos tamanha é a devoção religiosa imposta séculos a fio por uma sã doutrina insana! Não podemos nos debelar contra essa mulher que tem fé, fé do sistema e não outra fé, até porque essa outra fé nem existe mesmo!

Meu caros leitores e leitoras e desafetos...

Cá entre nós, será que uma musiquinha do naipe de tirintim tim tim não é propaganda da TIM? Sim da TIM! Empresa de telefonia celular que almeja que nossos filhos e filhas sejam seres azuis ou como dos comerciais ou de Avatar que só se comunicam via sms ou torpedo com taxas módicas com seus progenitores?

Ah se essa professora tivesse nos dado a chance o menos de dizer que nós seríamos capazes de retirar nossos pimpolhos da escola dado a tão aviltante mensagem impregnada de conteúdo subliminar que pode levar nossos filhos e filhas a serem consumidores dum sistema de comunicação tão pérfido e odioso como este!

Quem sabe seria mais aceitável se rodássemos a baiana lançando bravatas que se algum dia, nessas mesmas escolas, houvesse algo similiar com conteúdo religioso explícito ou implícito que eivasse o direito da criança crescer sem influência religiosa, nós os pais e mães tolerantes com as diversidades retiraríamos da escola nossos filhotes no ato! Pois, ora bolas, onde já se viu fazer preces na hora do recreio ou dizer que o Natal é festa cristã e não capitalista não é mesmo?

Por essas e outras é que digo: Salvem a professorinha! De si mesma!

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